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Astaxantina para o Estresse Oxidativo e Fluxo Sanguíneo Ocular

Published on December 3, 2025
Astaxantina para o Estresse Oxidativo e Fluxo Sanguíneo Ocular

Astaxantina: Um Potente Antioxidante para a Saúde Ocular

O estresse oxidativo – um desequilíbrio entre espécies reativas de oxigênio (EROs) e as defesas do corpo – contribui para muitas doenças oculares (olho seco, degeneração macular, glaucoma, catarata) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). A astaxantina (AXT) é um carotenoide xantofílico vermelho encontrado em algas e frutos do mar (salmão, camarão). Sua estrutura única (extremidades polares e uma longa cadeia conjugada) permite que ela atravesse as membranas celulares, eliminando radicais livres (EROs) tanto dentro quanto fora das células (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Ao contrário dos antioxidantes rotineiros (vitamina C/E), a AXT atravessa membranas e até mesmo a barreira hematoencefálica, tornando-a excepcionalmente potente. É conhecida por suas fortes atividades antioxidantes, anti-inflamatórias e antiapoptóticas (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Essas propriedades tornam a AXT uma candidata para proteger os tecidos oculares. Estudos recentes sugerem que a AXT pode modular o metabolismo e a inflamação ocular, potencialmente melhorando a visão e o conforto dos olhos (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov).

Efeitos Antioxidantes e Anti-inflamatórios nos Tecidos Oculares

A astaxantina protege as células oculares dos danos oxidativos. Em modelos animais de doenças oculares, a AXT reduziu os marcadores de estresse e inflamação na retina e córnea. Por exemplo, em ratos diabéticos, a AXT administrada oralmente suprimiu a expressão de moléculas inflamatórias (e.g. NF-κB) e o estresse oxidativo na retina (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Em um modelo de glaucoma em camundongos (alta pressão ocular aguda), a AXT preservou as células ganglionares da retina impulsionando a via antioxidante Nrf2/HO-1 e reduzindo a apoptose (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Em um modelo de glaucoma em ratos, a AXT diminuiu a oxidação de proteínas retinianas e a óxido nítrico sintase-2 (NOS-2), marcadores de dano, e reduziu a morte celular (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Esses estudos mostram que a eliminação de radicais livres pela AXT estabiliza células oculares cruciais sob estresse.

Em contextos mais rotineiros, a AXT também beneficia a superfície ocular e os tecidos do cristalino. Por exemplo, alguns ensaios clínicos usaram AXT para aliviar a fadiga ocular digital ou os sintomas de olho seco, argumentando que sua ação anti-inflamatória (e.g. redução de NF-κB no corpo ciliar) e a microcirculação melhorada podem aliviar a fadiga (www.mdpi.com). Em um ensaio com usuários de terminal de vídeo (computador), suplementos de AXT (com outros antioxidantes) melhoraram significativamente as taxas de piscar e a estabilidade do filme lacrimal. No geral, os efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios da AXT parecem ajudar a manter a função ocular normal e o conforto (www.mdpi.com) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov).

Função Acomodativa e Fadiga Ocular

A acomodação é a capacidade do olho de focar objetos próximos, utilizando o músculo ciliar para alterar a forma da lente. No envelhecimento ou após uso prolongado de tela, a acomodação pode tornar-se lenta, levando à fadiga ocular (astenia). Vários estudos relatam que a AXT pode melhorar a acomodação. Em adultos saudáveis com mais de 40 anos, 4–12 mg de AXT diariamente por 4 semanas melhoraram a acuidade visual e encurtaram o tempo de acomodação (foco mais rápido) (www.mdpi.com). Em um ensaio combinado de suplementos, adultos de meia-idade que tomaram AXT (com luteína, DHA, etc.) por 4 semanas mostraram melhor acomodação de perto e consideraram as tarefas “sem problemas” (menos tensão no pescoço e embaçamento) em comparação com o placebo (www.mdpi.com). O mecanismo proposto é que a AXT relaxa o músculo ciliar e aumenta o fluxo sanguíneo ao redor da lente e retina (www.mdpi.com).

Um ensaio dedicado de 6 semanas (9 mg/dia de AXT) descobriu que, entre adultos com idade ≥40 anos, o grupo da astaxantina manteve melhor acuidade visual corrigida após 6 horas de uso de tela do que o placebo (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Em outras palavras, a AXT ajudou olhos mais velhos a resistir ao embaçamento temporário causado pelo trabalho prolongado de perto. Nenhuma mudança foi observada em adultos mais jovens (pois sua função ciliar já é forte). Esses achados sugerem que a proteção antioxidante da AXT ajuda o músculo ciliar envelhecido a manter o foco sob estresse (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). No geral, a AXT parece mitigar a fadiga ocular de tarefas com tela, refletido em medidas objetivas (acuidade e resposta pupilar) e sintomas (www.mdpi.com) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov).

Fluxo Sanguíneo Ocular e Perfusão

Uma boa perfusão sanguínea (fluxo) para a retina e coroide é vital para a saúde ocular; má perfusão exacerba doenças como degeneração macular e glaucoma. A astaxantina demonstrou melhorar a circulação ocular. Em um ensaio duplo-cego com voluntários saudáveis, 12 mg/dia de AXT por 4 semanas aumentou significativamente a velocidade do fluxo sanguíneo coroidal (medida por fluxografia a laser speckle) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Nenhuma alteração ocorreu no grupo placebo. Importante, nenhum efeito adverso foi observado com esta dose. Isso indica que a AXT pode aumentar o fluxo sanguíneo retiniano na mácula de forma não invasiva em um período relativamente curto (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov).

Em pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) intermediária, um suplemento contendo AXT (10 mg) combinado com luteína, vitamina D3, folato e outros antioxidantes foi estudado. Após 6 meses, as medições por angiografia por tomografia de coerência óptica (OCTA) mostraram que a densidade dos vasos coriocapilares e a espessura coroidal aumentaram significativamente no grupo suplementado em comparação com os controles (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Em outras palavras, o suplemento (incluindo AXT) pareceu melhorar a perfusão capilar fina sob a retina em olhos com DMRI. (OCTA é um método de imagem não invasivo que quantifica o fluxo sanguíneo nos vasos da retina e coroide.) Esses achados apoiam a noção de que extratos contendo AXT podem melhorar os parâmetros de perfusão ocular no uso clínico (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov).

Glaucoma: Neuroproteção e Marcadores Substitutos

O glaucoma é marcado pela perda progressiva de células ganglionares da retina (CGR). Embora a redução da pressão intraocular (PIO) seja fundamental, o estresse oxidativo e o fluxo sanguíneo também desempenham papéis. Embora ainda não existam grandes ensaios de AXT em pacientes com glaucoma, estudos em animais são promissores. Em um modelo de hipertensão ocular em ratos, a AXT (5 mg/kg/dia) normalizou os potenciais visuais evocados (sinais eletrofisiológicos das CGRs) que haviam sido atrasados por alta PIO (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). A AXT também reduziu a apoptose retiniana e o dano oxidativo sob pressão elevada (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Em um modelo de glaucoma de tensão normal em camundongos (com perda genética de CGR), altas doses de AXT (60 mg/kg) protegeram as CGRs e diminuíram a peroxidação lipídica retiniana (níveis de 4-HNE) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Da mesma forma, em um modelo de glaucoma agudo (isquemia transitória), a AXT suprimiu a apoptose das CGRs através da via Nrf2/HO-1 (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Esses achados pré-clínicos sugerem que a AXT pode proteger as células do nervo óptico através de mecanismos antioxidantes e anti-inflamatórios (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov).

Endpoints substitutos também foram estudados. Potenciais visuais evocados de padrão (PVEs) refletem a função das CGRs; Nagaki et al. relataram que a astaxantina melhorou as respostas do PVE em pessoas com uso crônico de computador (www.mdpi.com). A constrição pupilar (controlada pelo corpo ciliar sob tônus parassimpático) também melhorou com a AXT (www.mdpi.com). Esses são sinais iniciais de que a AXT pode apoiar elementos neurais da visão. Além disso, o fluxo sanguíneo retiniano melhorado (ver acima) poderia teoricamente auxiliar no glaucoma, aumentando a perfusão do nervo óptico, embora isso exija mais estudos.

Em resumo, embora faltem ensaios em humanos para glaucoma, dados em animais mostram que a AXT reduz a lesão oxidativa e a morte de CGRs em modelos de glaucoma (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Até onde sabemos, nenhum RCT humano publicado testou a AXT na pressão intraocular ou nos campos visuais no glaucoma. Medidas substitutas (fluxo de OCTA, eletrofisiologia) de condições oculares relacionadas sugerem benefício, mas dados definitivos específicos para glaucoma são aguardados.

Resistência Sistêmica, Saúde Mitocondrial e Envelhecimento

Os efeitos da astaxantina se estendem além dos olhos. Em atletas de resistência, a AXT demonstrou melhorar o desempenho e a recuperação – provavelmente através de vias mitocondriais e antioxidantes. Uma revisão recente resume que a AXT «pode melhorar» métricas de resistência: contra-relógios de ciclismo mais rápidos, frequência cardíaca mais baixa durante o exercício submáximo, redução da dor muscular e maior capacidade antioxidante endógena (glutationa no sangue total) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Por exemplo, um ensaio descobriu que 12 mg/dia de AXT por uma semana levou a uma melhoria de ~1,2% em um contra-relógio de ciclismo de 40 km (cerca de 50 segundos mais rápido) e maior oxidação de gordura na chegada (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Outro ensaio relatou ~5% mais rápido em ciclismo de 20 km após 4 semanas de 4 mg/dia de AXT (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Em contraste, uma dose mais alta (20 mg/dia) não melhorou o desempenho (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Isso sugere que uma dose moderada de AXT pode aumentar a resistência (possivelmente promovendo o metabolismo de gordura e conservando glicogênio) sem atenuar as adaptações ao treinamento (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov).

Em nível celular, a AXT é notada por focar nas mitocôndrias – as “usinas de energia” das células. Ela pode neutralizar as EROs mitocondriais (como o superóxido) e estabilizar as membranas mitocondriais. Xantofilas como a AXT ajudam a apagar radicais superóxido e peroxil na membrana mitocondrial interna (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Em estudos com animais, a AXT preserva o equilíbrio de cálcio nas células musculares durante o estresse, impedindo que as mitocôndrias inchem e desencadeiem a apoptose (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Essas ações promovem a biogênese mitocondrial (criação de novas mitocôndrias) e mantêm a produção de energia. Assim, a AXT atua na saúde mitocondrial, que é crucial tanto para a resistência ao exercício quanto para o envelhecimento celular.

Falando em envelhecimento, a astaxantina está até sendo considerada um “geroprotetor”. Em modelos de envelhecimento neural, a AXT aumenta o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, que apoia a sobrevivência dos neurônios) e reduz o dano oxidativo de lipídios, proteínas e DNA (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Ela também modula vias chave de longevidade: estudos relatam que a AXT pode ativar fatores de transcrição como FOXO3 (um gene fortemente ligado à longevidade humana) e proteínas como SIRT1 e Klotho (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Por esses mecanismos, a AXT poderia teoricamente retardar o declínio relacionado à idade nos tecidos, incluindo o olho. Embora tais efeitos estejam principalmente em ambientes de pesquisa, eles fornecem contexto para como os benefícios oculares podem se ligar à saúde de todo o corpo: melhores mitocôndrias e menor estresse oxidativo sistêmico beneficiam também os olhos e a retina envelhecidos.

Dosagem, Segurança e Qualidade do Produto

Ensaios clínicos de astaxantina utilizam doses diárias moderadas. Em estudos oftalmológicos, doses de 4–12 mg/dia são comuns. Por exemplo, 4 ou 12 mg diariamente por 4 semanas melhoraram a visão e a acomodação em adultos (www.mdpi.com). O estudo de fluxo coroidal usou 12 mg por 4 semanas (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Outros ensaios em usuários de tela ou atletas frequentemente usam 6–12 mg/dia. Doses mais altas (20 mg/dia) foram testadas em ambientes esportivos, frequentemente sem benefício extra (pmc.ncbi.nlm.nih.gov).

A segurança parece excelente nesses níveis. No ensaio de 4 semanas sobre o fluxo sanguíneo ocular (12 mg/dia), nenhum efeito adverso foi relatado (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Uma ampla revisão de segurança analisou 87 estudos em humanos (incluindo 35 ensaios com ≥12 mg/dia) e não encontrou nenhuma preocupação de segurança com suplementos naturais de astaxantina (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). (Os efeitos colaterais relatados são geralmente leves – e.g. tonalidade laranja na pele com ingestão muito alta.) Em contraste, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) estabeleceu uma ingestão diária aceitável (IDA) conservadora de 2 mg com base em um estudo com roedores utilizando astaxantina sintética (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Esta baixa IDA aplica-se à astaxantina sintética (uma forma química diferente), mas às vezes tem sido extrapolada para a AXT natural. É importante ressaltar que revisões sistemáticas argumentam que a astaxantina natural (e.g. de algas) possui uma ampla margem de segurança, tolerando até pelo menos 12–24 mg/dia sem problemas (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov).

A qualidade do produto importa. Mais de 90% da astaxantina comercialmente disponível é produzida sinteticamente (para ração de aquacultura) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov), enquanto suplementos de alta qualidade usam AXT natural de algas (Haematococcus pluvialis) ou levedura. A AXT natural é frequentemente uma forma esterificada (ligada a ácidos graxos), enquanto a AXT derivada de levedura é a forma livre (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Estudos em animais mostram que a AXT esterificada de Haematococcus leva a níveis sanguíneos mais altos do que a AXT livre (pmc.ncbi.nlm.nih.gov), sugerindo melhor biodisponibilidade. Os consumidores devem procurar evidências de origem e pureza (testes de terceiros, status de alérgenos). Como as formas sintéticas e naturais diferem, os dados de segurança e eficácia de ensaios em humanos (e nossa discussão acima) refletem principalmente a astaxantina natural, derivada de alimentos (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov).

Em resumo, a astaxantina é um suplemento promissor para a saúde ocular. Suas potentes ações antioxidantes e anti-inflamatórias protegem os tecidos da retina e do segmento anterior contra danos oxidativos. Em ambientes clínicos, a AXT melhorou a função visual sob estresse (uso de computador) e aumentou o fluxo sanguíneo retiniano, potencialmente se traduzindo em fadiga ocular reduzida e melhor perfusão ocular (www.mdpi.com) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Embora sejam necessários mais ensaios em humanos, modelos pré-clínicos de glaucoma mostram neuroproteção (eletrofisiologia normalizada e sobrevivência celular) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Sistematicamente, os efeitos da astaxantina que visam as mitocôndrias apoiam a resistência e podem ajudar a combater o declínio relacionado ao envelhecimento (pmc.ncbi.nlm.nih.gov) (pmc.ncbi.nlm.nih.gov). Usada em doses típicas de suplemento (4-12 mg/dia), a AXT natural é bem tolerada e segura (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov) (pubmed.ncbi.nlm.nih.gov). Dados esses benefícios multifuncionais, a astaxantina se destaca como um nutriente fácil de tomar que conecta a saúde ocular e o gerenciamento geral do estresse oxidativo.

Conclusão: A química única da astaxantina sustenta seus amplos benefícios. Ao neutralizar as EROs e diminuir a inflamação nos tecidos oculares, ela pode melhorar o foco e aliviar a fadiga ocular digital. Ao melhorar a perfusão ocular e a resiliência mitocondrial, ela contribui para a saúde retiniana a longo prazo. Clínicos e pacientes interessados em terapias oculares adjuntas podem considerar formulações de astaxantina baseadas em evidências (com fontes naturais e dosagens verificadas). Pesquisas em andamento – incluindo ensaios de glaucoma e estudos de biomarcadores – esclarecerão todo o potencial deste carotenoide na preservação da visão e no combate a doenças oculares relacionadas à idade.

Disclaimer: This article is for informational purposes only and does not constitute medical advice. Always consult with a qualified healthcare professional for diagnosis and treatment.

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